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A Nova Guerra Cambial Já Começou? Previsão Forex 01 a 05 Dezembro
Resumo:A primeira semana completa de dezembro de 2025 chega carregada de eventos que podem definir o rumo do mercado Forex até o final do ano. O Dólar Americano Index (DXY) encerrou novembro em 99,479 após queda semanal de 0,72%, o pior desempenho desde julho, com o mercado precificando 87% de chance de corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na reunião de 9-10 de dezembro.

Publicado em 30/11/2025
A primeira semana completa de dezembro de 2025 chega carregada de eventos que podem definir o rumo do mercado Forex até o final do ano. O Dólar Americano Index (DXY) encerrou novembro em 99,479 após queda semanal de 0,72%, o pior desempenho desde julho, com o mercado precificando 87% de chance de corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na reunião de 9-10 de dezembro. Essa reprecificação dovish, reforçada por John Williams (Fed de Nova York) ao afirmar que há “espaço para ajuste adicional em breve”, está empurrando o ouro para novas máximas históricas em US$ 4.169 e a prata para o teste decisivo de US$ 32. Enquanto isso, o real brasileiro se beneficia do dólar fraco e pode buscar R$ 5,28–5,30 se o Caged de outubro surpreender positivamente. No entanto, o fantasma das guerras cambiais paira sobre o mercado: devaluações competitivas vistas em 1930, 2008 e nas tensões EUA-China 2010–2020 lembram que easing agressivo pode desencadear retaliações, volatilidade explosiva e inflação importada. Esta semana, com PCE Core (sexta), ISM manufatura (terça), decisões do ECB e BoE (quinta) e payroll americano (sexta), o cenário está montado para movimentos de 200–300 pips em pares majors. O relatório WikiFX traz previsões detalhadas, níveis técnicos e o que realmente pode mudar o jogo nos próximos cinco dias.
Panorama Macro da Semana: Corte do Fed, PCE e Payroll no Centro das Atenções
A agenda de 01 a 05 de dezembro é uma das mais densas do ano. O destaque absoluto será o PCE Core de outubro (sexta-feira), indicador preferido do Fed para inflação, esperado em +0,2% m/m e +2,7% a/a. Qualquer leitura abaixo disso reforça as apostas de 87% em corte de dezembro e pode derrubar o DXY para 99,000 ou menos em poucas horas. O ISM manufatura de novembro (terça) é outro termômetro: consenso em 48,5, mas surpresa negativa abaixo de 48 acelera o dólar fraco. Na Europa, o ECB decide juros na quinta-feira com 90% de chance de corte de 25 pb, o que pode impulsionar EUR/USD para 1,1600–1,1650 se Lagarde abrir a porta para mais easing. O BoE também atua na mesma data, com 70% de probabilidade de manutenção, mas qualquer sinal dovish empurra GBP/USD para 1,3200. No Brasil, o Caged de outubro (quarta) projeta +105 mil vagas — número forte pode levar USD/BRL para R$ 5,28 ou menos, enquanto resultado fraco reativa pressão altista. Em resumo, a semana é um campo minado de eventos de alto impacto que podem confirmar ou desmontar o atual cenário de dólar fraco e metais preciosos em alta.
Previsão Detalhada para o Ouro: Rompimento de US$ 4.220 Abre Caminho para US$ 4.280–4.381
O ouro (XAU/USD) entra em dezembro com força total, negociado em US$ 4.169 após alta de 1,2% na semana. A combinação de dólar fraco, yields reais negativos e compras recordes de bancos centrais (1.313 toneladas no terceiro trimestre, US$ 146 bilhões) mantém o viés bullish intacto. Tecnicamente, o metal respeita o canal ascendente iniciado em setembro, com suporte imediato em US$ 4.100–4.060 (retracement 38,2% de Fibonacci) e resistência crítica em US$ 4.220. Um rompimento sustentado acima desse nível, especialmente com PCE fraco na sexta, abre caminho para US$ 4.280 (extensão 161,8%) e, em cenário extremo, US$ 4.381 histórico ainda em dezembro. O RSI de 14 dias em 57 dá espaço para mais alta antes de sobrecompra, enquanto o MACD mostra linhas ascendentes. No Brasil, com dólar em R$ 5,34–5,38, o grama do ouro já supera R$ 714, e uma queda do dólar para R$ 5,28 pode levar a onça local a R$ 22.800 até sexta. Guerras cambiais históricas mostram que ouro sempre brilha em períodos de easing competitivo — em 2008 subiu de US$ 700 para US$ 1.900 em três anos. Em 2025, com déficits fiscais americanos e desdolarização, o metal continua sendo o hedge definitivo.
Previsão Detalhada para a Prata: Teste de US$ 32 é Decisivo para Explosão até US$ 34
A prata (XAG/USD) acompanha o ouro com alta semanal de 1,1%, negociada em US$ 31,50–31,80 e mirando o rompimento da resistência psicológica de US$ 32. A demanda industrial (painéis solares +15% YoY, eletrônicos e 5G) e a correlação de 0,85 com o ouro sustentam o movimento. Suporte sólido em US$ 30 (média de 200 dias) e US$ 29,50, enquanto acima de US$ 32 o próximo alvo é US$ 33,50–34,00 ainda em dezembro, especialmente se o dólar cair com PCE fraco. O RSI em 55 permite continuação altista, e o Stochastic já cruza para cima em zona neutra. No Brasil, o grama da prata já bate R$ 1,68, e uma combinação de dólar fraco + ouro forte pode levar a R$ 1,80 rapidamente. Historicamente, em fases de guerras cambiais (2010–2011), a prata explodiu de US$ 17 para quase US$ 50. Em 2025, com transição energética e inflação persistente, o metal branco tem potencial para ser a surpresa positiva da semana.
Previsão Detalhada para o Dólar Index e Pares Majors: DXY Caminha para 99,000 ou Menos
O DXY inicia dezembro em 99,479 e mostra sinais claros de fraqueza, com RSI de 14 dias em 45 e MACD em trajetória descendente. Suporte imediato em 99,200 (mínima da semana passada) e 99,000 psicológico. Um PCE Core abaixo de +0,2% na sexta pode desencadear venda generalizada, levando o índice para 98,500–98,000 em poucas horas. Resistência em 100,000 e 100,500 (média de 50 dias) só será testada se os dados vierem fortes. Para EUR/USD, o par já rompeu 1,1530 e mira 1,1600–1,1650 com 70% de probabilidade se o ECB cortar e o Fed confirmar easing. GBP/USD em 1,3080 pode buscar 1,3200 se o BoE mantiver tom neutro-dovish. USD/JPY em 156,90 tem risco de queda para 155,00 ou menos com intervenção verbal do BoJ. No Brasil, USD/BRL abre em R$ 5,34 com viés baixista: Caged forte + dólar global fraco podem levar a R$ 5,28 ou até R$ 5,25 até sexta.
Riscos das Guerras Cambiais: Por Que Esta Semana Pode Ser o Gatilho
As guerras cambiais não são teoria: em 1930, devaluações competitivas levaram à Grande Depressão; em 2008, easing sincronizado derrubou o dólar e inflou ouro; entre 2015–2020, tensões EUA-China distorceram fluxos e criaram volatilidade explosiva. Hoje, com o Fed sinalizando cortes, o ECB e o BoE na mesma direção, e o BoJ ameaçando intervir, o risco de retaliação é real. Um dólar muito fraco pode levar Trump (caso reeleito) ou aliados a pressionar por tarifas, reacendendo a guerra comercial. Isso beneficiaria ouro e prata como refúgios, mas criaria stop hunts violentos em pares como USD/CNY, USD/MXN e USD/BRL. Traders precisam de stop loss rigorosos e exposição limitada — a volatilidade implícita de 1 semana está subindo para níveis de março.
Conclusão: Semana de Decisão – Prepare-se para Movimentos Fortes
De 01 a 05 de dezembro, o mercado Forex viverá dias de definição: ouro e prata podem explodir, o dólar pode derreter e o real tem chance real de buscar R$ 5,25. Mas tudo depende do PCE, do Caged e dos bancos centrais. Use risk management de 1–2% por operação, verifique sua corretora no WikiFX SkyEye e esteja pronto para stop hunts. Em tempos de guerras cambiais, quem tem plano sobrevive — e quem tem ouro, lucra.
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